Sou a Filha da Deusa

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Curitiba, Paraná, Brazil
Formaçao em psicologia e pós graduação em Educação Infantil. Casada e muito feliz. Mãe dois lindos filhos. Interessada em Magia e Meditação.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Credo das Bruxas


Credo das Bruxas

Apresentamos abaixo duas versões do Credo das Bruxas, poesia litúrgica ESCRITA pela Sacerdotisa Doreen Valiente para expressar as crenças básicas e comportamentos idealizados pelos seguidores da Religião.
Leia cuidadosamente cada estrofe e dedique uma atenção especial a toda a simbologia utilizada por Doreen para descrever de forma sutil crenças e práticas Wiccanas.

Copiado do blog (http://ocaldeiraodabruxawyccka.blogspot.com/ ) da nossa querida irmã Bruxa Wyccka.






Versão Original em Inglês:

The Witches Creed



Hear now the words of the witches,

The secrets we hid in the night,

When dark was our destinys pathway,

That now we bring forth into light.



Mysterious water and fire,

The earth and the wide-ranging air,

By hidden quintessence we know them,

And will and keep silent and dare.



The birth and rebirth of all nature,

The passing of winter and spring,

We share with the life universal,

Rejoice in the magical ring.



Four times in the year the Great Sabbat

Returns, and the witches are seen

At Lammas and Candlemas dancing,

On May Eve and old Halloween.



When day-time and night-time are equal,

When sun is at greatest and least,

The four Lesser Sabbats are summoned,

And Witches gather in feast.



Thirteen silver moons in a year are,

Thirteen is the COVENS array.

Thirteen times at Esbat make merry,

For each golden year and a day.



The power that was passed down the age,

Each time between woman and man,

Each century unto the other,

Ere time and the ages began.



When drawn is the magical circle,

By sword or ATHAME of power,

Its compass between two worlds lies,

In land of the shades for that hour.



This world has no right then to know it,

And world of beyond will tell naught.

The oldest of Gods are invoked there,

The Great Work of magic is wrought.



For the two are mystical pillars,

That stands at the gate of the shrine,

And two are the powers of nature,

The forms and the gorces divine.



The dark and the light in succession,

The opposites each unto each,

Shown forth as a God and a Goddess:

Of this our ancestors teach.



By night hes the wild winds rider,

The Hornd One, the Lord of the Shades.

By day hes the King of the Woodland,

The dweller in green forest glades.



She is youthful or old as she pleases,

She sails the torn clouds in her barque,

The bright silver lady of midnight,

The crone who weaves spells in the dark.



The master and mistress of magic,

Thet dwell in the deeps of the mind,

Immortal and ever-renewing,

With power to free or to bind.



So drink the good wine to the Old Gods,

And Dance and make love in their praise,

Till Elphames fair land shall receive us

In peace at the end of our days.



And Do What You Will be the challenge,

So be it Love that harms none,

For this is the only commandment.

By Magic of old, be it done!



(Doreen Valiente, "Witchcraft For Tomorrow" pp.172-173)









Versão da Tradução para o português:





O credo das Bruxas

Ouça agora a palavra das Bruxas,

os segredos que na noite escondemos,

Quando a obscuridade era caminho e destino,

e que agora à luz nós trazemos.



Conhecendo a essência profunda,

dos mistérios da ÁGUA e do FOGO ,

E da TERRA e do AR que circunda,

manteve silêncio o nosso povo.



No eterno renascimento da Natureza,

à passagem do Inverno e da Primavera,

Compartilhamos com o Universo da vida,

que num Círculo Mágico se alegra.



Quatro vezes por ano somos vistas,

no retorno dos grandes Sabás,

No antigo Halloween e em Beltane,

ou dançando em Imbolc e Lammas.



Dia e noite em tempo iguais vão estar,

ou o Sol bem mais perto ou longe de nós,

Quando, mais uma vez, BRUXAS a festejar,

Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.



Treze Luas de prata cada ano tem,

e treze são os COVENS também,

Treze vezes dançar nos Esbás com alegria,

para saudar a cada precioso ano e dia.



De um século a outro persiste o poder,

Que através das eras tem sido levado,

Transmitido sempre entre homem e mulher,

desde o princípio de todo o passado.



Quando o círculo mágico for desenhado,

do poder conferido a algum instrumento,

Seu compasso será a união entre os mundos,

na TERRA das sombras daquele momento.



O mundo comum não deve saber,

e o mundo do além também não dirá,

Que o maior dos DEUSES se faz conhecer,

e a grande Magia ali se realizará.



Na Natureza, são dois os poderes,

com formas e forças sagradas,

Nesse templo, são dos os pilares,

que protegem e guardam a entrada.



E fazer o que queres, será o desafio,

como amar a um AMOR que a ninguém vá magoar.

Essa única regra seguimos a fio,

para a Magia dos antigos se manifestar.



Oito palavras o credo das BRUXAS enseja:

sem prejudicar a ninguém, faça o que você deseja!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Poema Celta


POEMA CELTA


Jamais permita......



Jamais permita que algum homem a escravize: você nasceu livre para amar, e não para ser escrava.

Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?

Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir!

Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado. Saiba que o corpo é a moradia do espírito, por que mante-lo aprisionado? Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido!

Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe!

Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você!

Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto!

Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu!

Jamais permita que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo!

Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente!

Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai!

Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida!

Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admira-lá!

Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você!

Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de você!



Sobretudo...

Jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser MULHER!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sabbat Lammas

Cada dia que passa eu conheço mais a roda do ano, e fico cada vez mais encantada, pela velha tradição, estamos festejando Hoje o Sabbat Lammas , Festival da colheita.No Hemisfério Norte: 1o de Agosto e nós no Hemisfério Sul: 2 de Fevereiro





Conhecido como Lughnasadh, Véspera de Agosto e Primeiro Festival da Colheita, o Sabbat Lammas é o Festival da Colheita. Nesse Sabbat (que marca o início da estação da colheita e é dedicado ao pão), os Bruxos agradecem aos deuses pela colheita com várias oferendas às deidades para assegurar a continuação da fertilidade da terra, e honram o aspecto da fertilidade da união sagrada da Deusa e do Deus.



Lammas era originalmente celebrado pelos antigos sacerdotes druidas como o festival de Lughnasadh. Nesse dia sagrado, eles realizavam rituais de proteção e homenageavam Lugh, o deus celta do sol. Em outras culturas pré-cristãs, Lammas era celebrado como o festival dos grãos e o dia para cultuar a morte do Rei Sagrado.



A confecção de bonecas de milho (pequenas figuras feitas com palha trançada) é um antigo costume pagão realizado por muitos Bruxos modernos como parte do rito do Sabbat Lammas. As bonecas (ou bebês da colheita, como são chamadas algumas vezes) são colocadas no altar do Sabbat para simbolizar a Deusa Mãe da colheita. é costume, em cada Lammas, fazer (ou comprar) uma nova boneca de milho e queimar a anterior (do ano passado) para dar boa sorte.



Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat Lammas são pães caseiros (trigo, aveia e, especialmente, milho), bolos de cevada, nozes, cerejas silvestres, maçãs, arroz, cordeiro assado, tortas de cereja, vinho de sabugueiro, cerveja e chá de olmo.



Incensos: aloé, rosa e sândalo.

Cores das velas: laranja e amarela.

Pedras preciosas sagradas: aventurina, citrino, peridoto e sardônia.

Ervas ritualísticas tradicionais: flores da acácia, aloé, talo de milho, ciclame, feno grego, olíbano, urze, malva-rosa, murta, folhas do carvalho, girassol e trigo.





Ritual do Sabbat Lammas



Comece marcando um círculo com cerca de 3m de diâmetro. Erga um altar no centro do círculo, voltado para o norte. Sobre ele, coloque uma vela da cor apropriada do Sabbat. à esquerda (oeste) da vela, coloque um cálice com água (preferivelmente água fresca de chuva ou água de uma fonte de montanha) e uma bandeja ou prato à prova de fogo, contendo uma boneca nova de milho e uma do Sabbat Lammas do ano anterior. à direita (leste da vela), coloque um incensório com incenso de sândalo ou de rosa, e um prato com sal, pó ou areia para representar o elemento Terra. Diante da vela (sul) coloque um punhal consagrado e uma espada cerimonial consagrada.



Salpique um pouco de sal para consagrar o círculo e, então, começando pelo leste, trace o círculo com a ponta da espada cerimonial, movendo-a de modo destrógiro, enquanto diz: COM O SAL E A ESPADA SAGRADA EU CONSAGRO E TE INVOCO, OH CíRCULO DE MAGIA E LUZ DO SABBAT. SOB O NOME SAGRADO DA DEUSA E SOB A SUA PROTEçãO INICIA-SE AGORA ESTE RITUAL DO SABBAT.



Coloque de volta no altar a espada cerimonial. Acenda a vela e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO FOGO.



Acenda o incenso e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO AR.



Segure o punhal na mão direita e, com a ponta da lâmina, trace um pentáculo (estrela de cinco pontas) no sal, pó ou areia e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO TERRA.



Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com água e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO áGUA.



Coloque o punhal de volta no altar. Pegue a boneca nova de milho e coloque-a à direita da vela, e diga: OH SENHORA DA COLHEITA, EU TE AGRADEçO POR NOS SUSTENTAR NAS PRóXIMAS ESTAçõES E PELA GENEROSIDADE DESTA COLHEITA. ASSIM SEJA.



Pegue a antiga boneca de milho e queime-a na chama da vela. Coloque-a na bandeja ou prato à prova de fogo. Enquanto ela queima, recite o seguinte verso mágico do Sabbat: SENHORA DA COLHEITA DO PASSADO, QUEIME AGORA. à DEUSA VóS DEVEIS VOLTAR. ABENçOAI-ME COM A SORTE E O AMOR DO DEUS E DA DEUSA ACIMA. ASSIM SEJA!



Encerre o ritual afastando os espíritos elementais, apagando a vela e desfazendo o círculo em movimento levógiro com a espada cerimonial. Enterre as cinzas da antiga boneca de milho, como oferenda à Mãe Terra, e guarde a boneca nova para o próximo Sabbat Lammas.



Fonte: 'Wicca - A Feitiçaria Moderna', de Gerina Dunwich

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